quarta-feira, 28 de agosto de 2013
O universo masculino e a naturalização do machismo!
A matéria do NE10 mostra o universo masculino e como naturalizamos as praticas machistas!
Juninho é um retrato de muitos homens que conhecemos, com certeza vocês vão identificar!!
Juninho é carregado pelos tios e logo seu pênis, mesmo diminuto, é louvado. "Pintão!". "Esse puxo ao tio!" As tias se apressam em arranjar um par para quem tem um dia de vida. "Agora a filha de Maria e João tem com quem namorar", diz uma. "Tem também a de Pedro e Juliana", lembra outra. Chegam logo a um consenso que ele dará conta de todas.
É garanhão. É homem. Surge a conclusão que ele estava virado para o lado direito, pois, nessa posição, poderia ficar de olho na menininha ao lado no berçário. Conversa vai conversa vem, alguém lança a teoria que quando ele chora as garotinhas se calam para escutar o grito másculo do conquistador.
Juninho é homem e como homem será criado. É uma família que nutre a testosterona, a macheza, com muito cuidado. Não podem fraquejar, por tudo a perder.
O menino cresce e é teleguiado na ordem. Bola e carrinho. Falcon e Comandos em Ação. Um dia Juninho tocou em uma Barbie. De imediato foi repreendido. "Não é para menino". Ele beijou um amiguinho na bochecha. Recebeu uma bronca maior. Roubou um beijo na boca da coleguinha. Quanta alegria dos pais, que fingiram desaprovar diante dos familiares da garota, mas comemoraram em casa o avanço do amado homenzinho. "Esse não nega. Vai pegar todas. Hehehehe!" Como o pai está feliz.
É gradual. Juninho aprende a ser homem, macho, como se espera, é o que tem que ser. O tio o abraça e pergunta: "Quantas namoradas já tem na escola?" Juninho responde: "Sete". O abraço fica ainda mais apertado. Respondeu assim... na obrigação, no escapa. De tanto ser questionado e ficar perdido sem saber o que falar, contou as amigas de classe e jogou o número na inocência. Foi premiado, viu que agradou. Tempos depois aumentou para oito. Mas comemorado ainda. Juninho fixou que quanto mais aumenta a soma, mais homenageado é.
Aprendeu. Homem tem que pegar muitas, tem que contar que pega muitas e aí causa contentamento. Mulher é feita para ser apanhada. Juninho já sabe que isso "é coisa de homem", que "homem é assim mesmo", "que quem quiser que prenda suas cabritas que o meu bodinho está solto". Juninho fixou.
Chegou na adolescência e tem consciência de que o mundo é machista, desde o começo é desse jeito, fim de papo. Ele dos que saem e paqueram. Dos que se ligam em uma garota e vão para cima. Dos que acham que a fêmea tem que ceder, que sua cantada é imbatível, que insistir é fundamental.
Juninho aprendeu com os parças que a mulher vai ali para ser incomodada, que ela faz doce, mas ela está querendo, que não tem que abrir para o beicinho dela, que macho que é macho não desiste. Ele já beijou forçando, puxou cabelo, levou tapa na cara e bateu de volta.
Juninho modelou a mente para identificar a menina para ficar e a para namorar. Normas que ele segue à risca, porque homem que é homem de respeito não se liga à vagabunda, não quer ouvir "tás com uma rodada?". Para namorar é a menina com menos fama de ficante possível. A comportada. A virginal. Para dar uns pegas é a liberta, a sem amarras, que ele conhece como piranha. A que não vai rejeitá-lo. A que taxaram como sempre disponível. Que é ir lá e pimba!, já pegou. Que se recusar ele tem o direito de reclamar: "Como assim ele ser recusado?", "Como assim aquela puta posar de difícil?". Juninho não entende. Não admite. Não foi o que lhe disseram desde sempre, está fora do eixo.
Não é o que lhe cobram. Juninho sabe que precisa corresponder. Caso algum requisito do macho ideal falte em sua ficha, ele tem que pagar. Preço, para ele, duro.
Se Juninho tropeçar diante da banca examinadora, que nunca para de fiscalizar, é chamado de gay. Instantâneo. Se fraqueja na caça sexual, é veado. Se usa um sapato fora das regras, é boiola. Se pede um chá na cantina da escola, é bicha.
Inadmissível para ele. Juninho foi doutrinado para pensar que, mas que tudo, homossexualidade é o que há de pior. Que seus tios e tias, primos e primas, avôs e avós, mãe e pai, sempre o guiaram no cabresto, com tanta pressão, tanta vigilância, tanto esforço, para evitar a desgraça. Que ele pode ser tudo. Machista, tarado, bandido, dar desfalque, trair um amigo, ser violento, mandar pessoas para o hospital. Tudo. Menos a desonra de ser gay.
Juninho treme apenas em pensar na possibilidade de que alguém bote sua macheza em dúvida. Nunca. Logo ele que para desmerecer chama logo de veadinho. Logo ele que vai para o estádio torcer e grita sem parar "Fulano, veado", "Time de mariquinhas". Que nem cogita ter um jogador homossexual manchando as cores de seu manto sagrado. Que caso ocorra vai ameaçar o cara,manda sair, já em pânico pela chacota que o adversário vai fazer pelo resto da vida.
Logo Juninho que não lava um prato, nem arruma a cama por ser trabalho de mulher. Logo ele que abusa dos gesto viris. Que abraça amigo quase na porrada para que o afeto não seja confundido com delicadeza. Que grita palavrão quando uma garota de minissaia passa, que coleciona Playboys, que de jeito nenhum chora porque nada a ver ser sensível, que transa mesmo sem estar a fim apenas para manter a reputação intacta.
Que acha que o mundo corre perigo de enveadar por causa dos direitos LGBTs. Que ficou sabendo que ativista homossexual é gayzista, que ser homofóbico é apenas bater em gays, que destratar, querer que continuem subcidadãos, subalternos, é defender o orgulho hétero, as famílias, a ordem natural. Que acha o mundo é hipócrita, já que ninguém quer ter filho gay, mas ficam defendendo.
Juninho é algoz e vítima. O mundo, que ele tanto acredita ser imutável, que como está deveria ficar, solidificou aos poucos, desde quando bateu suas primeiras palminhas, o que ele prega.
O mundo de Juninho é o de verdades velhas, fabricadas por interesse, de seus antepassados, que ele absorveu como suas. De que há pessoas subordinadas, que o lugar delas é aquele, que não têm nada que contestar. Elas têm é que se contentar.
Juninho é um rei. Está no lucro. Posto no topo da cadeia alimentar, em um ecossistema onde outros são presas. Para capturar, acasalar, procriar ou para destruir. Ele luta para perpetuar seu lugar dominante.
Juninho não atenta, em seu silêncio crítico e criativo, o quanto ele nada tem de atitude. De ele mesmo. É um papagaio, uma cópia. Um escravo, que asfixiou uma parte de si para dar satisfação, se moldar ao que se quer dele. É passivo.
Mas Juninho está nem aí, nem vai chegando. Raciocínios novos são frescuras de veado. Ficar lamentando injustiça é mimimi de veado. Homem bebe, arrota e dá no couro. E fica tudo bem.
Juninho tem mais é que se preocupar com o casamento que se aproxima. Com menina que ele desvirginou e engravidou. Não está muito na de juntar as escovas de dente, já caiu na greia dos companheiros, de que vai para a forca, que perder a liberdade, mas ele se compromete a não deixar a farra e a pegação. "Mulher em casa nada impede mulher na rua". E arranca gargalhadas. Se não der certo, separa e volta por completo para a curtição.
O importante é que Netinho nasce daqui a seis meses. Enxoval azul já encomendado. Max Steel e Hot Wheels na prateleira. Netinho vai puxar ao pai. Macho todo.
Juninho é um retrato de muitos homens que conhecemos, com certeza vocês vão identificar!!
Coluna: Juninho, um machista no capricho
Juninho nasceu. Dia de festa na família, de orgulho. O filho varão. Quarto azul, roupinhas azuis. Azul é o ursinho. Azul é o chocalho. Trata-se de um menino, homem, e tem logo que ser identificado com tal. Não deixar dúvidas.
Juninho é carregado pelos tios e logo seu pênis, mesmo diminuto, é louvado. "Pintão!". "Esse puxo ao tio!" As tias se apressam em arranjar um par para quem tem um dia de vida. "Agora a filha de Maria e João tem com quem namorar", diz uma. "Tem também a de Pedro e Juliana", lembra outra. Chegam logo a um consenso que ele dará conta de todas.
É garanhão. É homem. Surge a conclusão que ele estava virado para o lado direito, pois, nessa posição, poderia ficar de olho na menininha ao lado no berçário. Conversa vai conversa vem, alguém lança a teoria que quando ele chora as garotinhas se calam para escutar o grito másculo do conquistador.
Juninho é homem e como homem será criado. É uma família que nutre a testosterona, a macheza, com muito cuidado. Não podem fraquejar, por tudo a perder.
O menino cresce e é teleguiado na ordem. Bola e carrinho. Falcon e Comandos em Ação. Um dia Juninho tocou em uma Barbie. De imediato foi repreendido. "Não é para menino". Ele beijou um amiguinho na bochecha. Recebeu uma bronca maior. Roubou um beijo na boca da coleguinha. Quanta alegria dos pais, que fingiram desaprovar diante dos familiares da garota, mas comemoraram em casa o avanço do amado homenzinho. "Esse não nega. Vai pegar todas. Hehehehe!" Como o pai está feliz.
É gradual. Juninho aprende a ser homem, macho, como se espera, é o que tem que ser. O tio o abraça e pergunta: "Quantas namoradas já tem na escola?" Juninho responde: "Sete". O abraço fica ainda mais apertado. Respondeu assim... na obrigação, no escapa. De tanto ser questionado e ficar perdido sem saber o que falar, contou as amigas de classe e jogou o número na inocência. Foi premiado, viu que agradou. Tempos depois aumentou para oito. Mas comemorado ainda. Juninho fixou que quanto mais aumenta a soma, mais homenageado é.
Aprendeu. Homem tem que pegar muitas, tem que contar que pega muitas e aí causa contentamento. Mulher é feita para ser apanhada. Juninho já sabe que isso "é coisa de homem", que "homem é assim mesmo", "que quem quiser que prenda suas cabritas que o meu bodinho está solto". Juninho fixou.
Chegou na adolescência e tem consciência de que o mundo é machista, desde o começo é desse jeito, fim de papo. Ele dos que saem e paqueram. Dos que se ligam em uma garota e vão para cima. Dos que acham que a fêmea tem que ceder, que sua cantada é imbatível, que insistir é fundamental.
Juninho aprendeu com os parças que a mulher vai ali para ser incomodada, que ela faz doce, mas ela está querendo, que não tem que abrir para o beicinho dela, que macho que é macho não desiste. Ele já beijou forçando, puxou cabelo, levou tapa na cara e bateu de volta.
Juninho modelou a mente para identificar a menina para ficar e a para namorar. Normas que ele segue à risca, porque homem que é homem de respeito não se liga à vagabunda, não quer ouvir "tás com uma rodada?". Para namorar é a menina com menos fama de ficante possível. A comportada. A virginal. Para dar uns pegas é a liberta, a sem amarras, que ele conhece como piranha. A que não vai rejeitá-lo. A que taxaram como sempre disponível. Que é ir lá e pimba!, já pegou. Que se recusar ele tem o direito de reclamar: "Como assim ele ser recusado?", "Como assim aquela puta posar de difícil?". Juninho não entende. Não admite. Não foi o que lhe disseram desde sempre, está fora do eixo.
Não é o que lhe cobram. Juninho sabe que precisa corresponder. Caso algum requisito do macho ideal falte em sua ficha, ele tem que pagar. Preço, para ele, duro.
Se Juninho tropeçar diante da banca examinadora, que nunca para de fiscalizar, é chamado de gay. Instantâneo. Se fraqueja na caça sexual, é veado. Se usa um sapato fora das regras, é boiola. Se pede um chá na cantina da escola, é bicha.
Inadmissível para ele. Juninho foi doutrinado para pensar que, mas que tudo, homossexualidade é o que há de pior. Que seus tios e tias, primos e primas, avôs e avós, mãe e pai, sempre o guiaram no cabresto, com tanta pressão, tanta vigilância, tanto esforço, para evitar a desgraça. Que ele pode ser tudo. Machista, tarado, bandido, dar desfalque, trair um amigo, ser violento, mandar pessoas para o hospital. Tudo. Menos a desonra de ser gay.
Juninho treme apenas em pensar na possibilidade de que alguém bote sua macheza em dúvida. Nunca. Logo ele que para desmerecer chama logo de veadinho. Logo ele que vai para o estádio torcer e grita sem parar "Fulano, veado", "Time de mariquinhas". Que nem cogita ter um jogador homossexual manchando as cores de seu manto sagrado. Que caso ocorra vai ameaçar o cara,manda sair, já em pânico pela chacota que o adversário vai fazer pelo resto da vida.
Logo Juninho que não lava um prato, nem arruma a cama por ser trabalho de mulher. Logo ele que abusa dos gesto viris. Que abraça amigo quase na porrada para que o afeto não seja confundido com delicadeza. Que grita palavrão quando uma garota de minissaia passa, que coleciona Playboys, que de jeito nenhum chora porque nada a ver ser sensível, que transa mesmo sem estar a fim apenas para manter a reputação intacta.
Que acha que o mundo corre perigo de enveadar por causa dos direitos LGBTs. Que ficou sabendo que ativista homossexual é gayzista, que ser homofóbico é apenas bater em gays, que destratar, querer que continuem subcidadãos, subalternos, é defender o orgulho hétero, as famílias, a ordem natural. Que acha o mundo é hipócrita, já que ninguém quer ter filho gay, mas ficam defendendo.
Juninho é algoz e vítima. O mundo, que ele tanto acredita ser imutável, que como está deveria ficar, solidificou aos poucos, desde quando bateu suas primeiras palminhas, o que ele prega.
O mundo de Juninho é o de verdades velhas, fabricadas por interesse, de seus antepassados, que ele absorveu como suas. De que há pessoas subordinadas, que o lugar delas é aquele, que não têm nada que contestar. Elas têm é que se contentar.
Juninho é um rei. Está no lucro. Posto no topo da cadeia alimentar, em um ecossistema onde outros são presas. Para capturar, acasalar, procriar ou para destruir. Ele luta para perpetuar seu lugar dominante.
Juninho não atenta, em seu silêncio crítico e criativo, o quanto ele nada tem de atitude. De ele mesmo. É um papagaio, uma cópia. Um escravo, que asfixiou uma parte de si para dar satisfação, se moldar ao que se quer dele. É passivo.
Mas Juninho está nem aí, nem vai chegando. Raciocínios novos são frescuras de veado. Ficar lamentando injustiça é mimimi de veado. Homem bebe, arrota e dá no couro. E fica tudo bem.
Juninho tem mais é que se preocupar com o casamento que se aproxima. Com menina que ele desvirginou e engravidou. Não está muito na de juntar as escovas de dente, já caiu na greia dos companheiros, de que vai para a forca, que perder a liberdade, mas ele se compromete a não deixar a farra e a pegação. "Mulher em casa nada impede mulher na rua". E arranca gargalhadas. Se não der certo, separa e volta por completo para a curtição.
O importante é que Netinho nasce daqui a seis meses. Enxoval azul já encomendado. Max Steel e Hot Wheels na prateleira. Netinho vai puxar ao pai. Macho todo.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Matéria do "Folha Mulher" vem provocando polêmica!
Matéria do jornal Folha Mulher, vem sendo compartilhado no facebook com o polêmico titulo "Submissão de verdade é liberdade! Entenda o real papel da mulher dentro de um casamento." Uma visão da igreja Universal do que seria o papel da mulher no casamento, se apoiando em passagens da bíblia!
Podemos fazer um paralelo entre o filme que assistimos ontem "Acorda, Raimundo acorda!" e esse texto!
Num mundo onde cada vez mais as mulheres conquistam direitos e espaço no mercado de trabalho, chegando até a presidir nações, é no mínimo estranho falar de submissão, ainda mais quando o termo está relacionado ao sexo oposto. No entanto, a submissão de que falamos é muito diferente do conceito que muitas pessoas têm, e que se aproxima da escravidão.
Podemos fazer um paralelo entre o filme que assistimos ontem "Acorda, Raimundo acorda!" e esse texto!
Submissão de verdade é liberdade! Entenda o real papel da mulher dentro de um casamento.
Submissão de verdade é liberdade! Entenda o real papel da mulher dentro de um casamento.Num mundo onde cada vez mais as mulheres conquistam direitos e espaço no mercado de trabalho, chegando até a presidir nações, é no mínimo estranho falar de submissão, ainda mais quando o termo está relacionado ao sexo oposto. No entanto, a submissão de que falamos é muito diferente do conceito que muitas pessoas têm, e que se aproxima da escravidão.
Parceria e diálogo
Muitas
mulheres acham absurda e não aceitam a recomendação de que devem ser
submissas a seus maridos (leia Efésios 5:24), porque não compreendem
que isso não significa uma obediência cega, forçada ou insensata aos
desejos e caprichos do marido, mas sim uma boa vontade de,
voluntariamente, concordar com ele, em prol do bem do casal. Isso não
impede que a mulher discorde do marido em alguma situações.
"A mulher
pode ter a sua opinião própria, mas como companheira pode perfeitamente
conversar com o marido e juntos buscarem um consenso sobre qualquer
decisão. Consultar o parceiro é diferente de somente obedecê-lo",
explica a psicanalista Marina Massi.
A mulher
deve ser auxiliadora do seu marido e, nesse sentido, ser submissa
representa ser companheira, estar ao lado dele nos bons e maus momentos.
Via de mão dupla
Você pode
até duvidar, mas ser submissa tem muitas vantagens. A primeira delas é
que, como marido, o homem tem a obrigação de amar e defender a esposa e,
se for preciso, dar a vida por ela (leia Efésios 5:25).
Há um provérbio hebraico que diz: "Cuida-te
quando fazes chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A
mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem
da cabeça para ser superior, mas sim do lado, para ser igual. Debaixo do
braço, para ser protegida, e ao lado do coração, para ser amada."
A mulher
não é, e não deve ser, inferior ao homem, tampouco superior a ele. O
papel da mulher é estar e caminhar ao lado do homem. Ela deve ser sábia e
usar o seu poder de persuasão para influenciar seu marido, que é o
líder do lar, a tomar decisões acertadas.
Respeito e consideração
Cristiane Cardoso, apresentadora do programa "The Love School" (sábados,
meio-dia, na Rede Record) ao lado do marido, Renato Cardoso, explica no
livro "Casamento Blindado" (de autoria do casal) que no dia a dia
muitas mulheres assumem uma postura submissa diante de chefes,
autoridades e outras lideranças que nem sempre conhecem pessoalmente.
Porém, quando se trata de ser submissa ao marido, elas não admitem e se
rebelam.
Recentemente, a jogadora de vôlei norte-americana Gabriella Reece, que foi muito criticada por ter dito que
era submissa ao seu marido, deu uma entrevista exclusiva ao "The Love
School". Ela explicou que o conceito de submissão a que se referia não
tinha nada a ver com ser um capacho de seu esposo, mas sim era de
incluí-lo em suas decisões, não se diminuir perante ele, mas apoiá-lo
diariamente, pois o respeito deve sempre estar presente em uma relação
saudável.
"O respeito e a consideração estão
relacionados aos sentimentos de atenção, lealdade, fidelidade,
resguardo, dedicação e admiração. Eles estimulam uma relação saudável
entre o casal", esclarece a psicanalista Marina Massi. Ela destaca que,
hoje em dia, os papéis estão muito confusos e, às vezes, até trocados
dentro de um casamento, o que pode levar marido e mulher a se
desentenderem. A solução para um problema desse tipo só vem com muito
diálogo e paciência: "Conversar para que, aos poucos, a cumplicidade e o
companheirismo sejam criados pelos dois", orienta.Fonte: Arca Universal!
Revista Capricho: quando o machismo confunde vergonha em dizer não, com a violência de exigir o sim!
A revista Capricho, lida por milhares de
jovens brasileiras, já é conhecida por manter estereótipos machistas do
papel da mulher na sociedade, na beleza, na paquera… Entretanto, a
matéria publicada no final do mês passado com o título “Fiquei com
vergonha de dizer não” passou dos limites, vem sendo bastante comentada
no facebook e merece uma reflexão. Estamos tratando de uma revista que
forma a opinião de uma juventude ainda insegura com seu corpo e
sexualidade. Segundo a Capricho, tal matéria seria o relato da primeira
vez de uma garota que não foi um conto de fadas. Na verdade trata-se de
outra situação: O nome dessa matéria deveria ser algo do tipo “minha
primeira vez foi um estupro: fui forçada mesmo não querendo”.
Em um UPDATE tardio a revista se defende e diz “Entendemos
que é nossa função instruir e munir adolescentes de autoestima e
conhecimento para que enfrentem com mais tranquilidade os dramas
relacionados à sua sexualidade. (…) De depoimentos como este, as garotas
tiram lições que serão aplicadas em sua vida. A deste post é: “não faça
nada contra a sua vontade” ou “tenha coragem de dizer não – ou você
pode se arrepender para sempre”. Ironicamente o nome da página na
internet é “Sexo – Perguntas e respostas” e qual foi a saída apontada
pela revista pra resolver o problema da tal “primeira vez ruim”? A
resposta pro estupro foi a vítima esperar o príncipe – aquele que não a
violentaria. Ou seja, ou espere o príncipe ou arrependa-se para sempre –
calada ou no máximo escrevendo um relato pra uma revista famosa.
Em primeiro lugar, reafirmando o
conteúdo tradicional e machista da revista, coloca a mulher no papel de
princesa na torre a espera do par perfeito, ou seja, enclausurando a
sexualidade feminina no alto do reino de Camelot a espera da espada
encantada. Como se o prazer feminino fosse dependente de um apego
emocional, romântico, submisso, diante da figura do masculino. Quando a
revista esquece de orientar o mais importante e único critério absoluto
para o prazer da mulher: seu consentimento diante da situação,
independente de como ou com quem seja- o critério é justamente ela dizer
sim!
Em segundo lugar, a revista assume saber
ser formadora de auto-estima e conhecimento. Nessa perspectiva, a
Capricho teria outra postura se tivesse algum ideal em orientar as
meninas a partir de uma visão auxiliar na quebra dos preconceitos da
sexualidade feminina, da heteronormatividade machista, munindo as jovens
a nunca aceitar ou naturalizar qualquer tipo de violência e se tornar
responsável pelas decisões que toma sobre seu corpo. Deveria orientar a
vítima que escreveu esse relato e meninas que passaram por algo
semelhante a procurarem uma delegacia da mulher e denunciarem o crime –
inclusive disponibilizando abaixo da matéria endereços das principais
delegacias do país.
Esse tipo de matéria, transvertida de
libertadora – afinal, mulheres falarem de sexo ainda é um tabu – cumpre
um papel extremamente conservador, reproduzindo a cultura do estupro que
vivemos no Brasil. Onde “goleiros Brunos” ou Gerald Thomas se sentem a
vontade pra matar amantes, enfiar a mão nas partes íntimas de repórteres
e depois se arrepender e culpar a vítima que ‘provocou’. Não há espaço
para mensagens implícitas – como a Capricho diz que deixou no UPDATE que
fez após a matéria – ou para o silencio.
Nós, da Assembleia Nacional de
Estudantes – Livre, achamos que a mensagem da Capricho está muito clara,
que a revista reproduz os padrões machistas que oprimem as mulheres
jovens diariamente e que diante de uma matéria como essa é preciso
repúdio! Esse tipo de matéria não só naturaliza como incentiva essa
cultura, portanto, a Capricho torna-se tão culpada quanto aquele que
comete o estupro, pois o consente e estimula por meio da naturalização.
É inegável que a Capricho não é a única,
e que essas revistas são formadoras de opinião. Mas também não há como
negar que, em geral, elas moldam a sexualidade de várias meninas
afirmando a relação de submissão machista. “Como agradar seu paquera?”;
“Ele não está afim de você: descubra o que está fazendo de
errado?”;”Truques para agarrar seu boy”; e por aí vai… O combate ao
machismo, a batalha pelos direitos iguais para as mulheres, também
perpassa combater esses tipos de matérias que circulam na internet
fazendo a cabeça da juventude que a lê.
Puta que pariu "a mulher e a linguagem”
Cão:
melhor amigo do homem
Cadela:
puta!
Vagabundo:
Homem que não faz nada.
Vagabunda:
Puta!
Vadio:
Homem preguiçoso
Vadia:
Puta!
Touro:
Homem forte
Vaca:
Puta!
Pistoleiro:
Homem que mata pessoas
Pistoleira:
Puta!
Aventureiro:
Homem que se arrisca, desbravador
Aventureira:
Puta!
Garoto
de rua: menino pobre que vive nas ruas
Garota
de rua: Puta!
Homem da
vida: Homem letrado pela sabedoria
Mulher
da vida: Puta!
"O
galinha": Homem viril, que tem muitas relações sexuais
"A
galinha": Puta!
Tiiozinho:
Irmão mais novo do pai
Tiazinha:
Puta!
Feiticeiro:
Conhecedor de alquimia
Feiticeira:
Puta!
Roberto
Jefferson, Maluf, Sarney, Paloccci: Políticos corruptos
A mãe
deles: Puta!
Nessa
comparação os homens ficam irritados e as mulheres? Putas!
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Agressão no SAC do Iguatemi!
Mulher negra é agredida no SAC do Iguatemi!
Reparem na atitude do funcionário, será que se fosse um homem branco ele agiria assim?! O que vocês acham?
Assista o vídeo!
Reparem na atitude do funcionário, será que se fosse um homem branco ele agiria assim?! O que vocês acham?
Assista o vídeo!
7 MITOS MACHISTAS QUE EU E VOCÊ REPRODUZIMOS!
Vocês já pararam para pensar quantos conceitos machistas reproduzimos??
Leiam esse texto muito interessante!!
7 Mitos Machistas!
Leiam esse texto muito interessante!!
7 Mitos Machistas!
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Violência contra a mulher é problema de saúde pública e a agressão mais comum é do parceiro íntimo, diz OMS
O mais recente estudo publicado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou, nesta quinta-feira (20/6),
que a agressão cometida por parceiro íntimo é o tipo mais comum de
violência contra as mulheres em todo o mundo, afetando 30% do total. De
acordo com o relatório, a violência física ou sexual é um problema de
saúde pública, porque pode provocar lesões imediatas, infecções,
depressão e até transtorno mental .
Ainda de acordo com o estudo, cerca de 35% de todas as mulheres devem
sofrer violência ou em casa ou fora dela em algum momento de suas vidas.
No Brasil, as agressões contra a mulher
têm sido punidas com o auxílio da Lei Maria da Penha, sancionada em
2006. A lei, segundo a juíza titular da 10ª Vara Cível do Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) Sônia Amaral, é conhecida por 98%
da população, mas ainda precisa ser mais bem compreendida pelos agentes
do Direito. “Não se trata apenas de conhecer a lei e ter vasto saber
jurídico. É preciso que o juiz tenha visão ampla do problema. É
frequente vítimas de violência serem questionadas sobre sua relação com o
agressor de forma desrespeitosa, invertendo a lógica da violência”,
ressaltou a juíza, que em 2009 recebeu o Prêmio Bertha Lutz, do Senado
Federal, pela criação da Casa Abrigo do TJMA, que recebe mulheres
vítimas de violência doméstica.
Para garantir a efetividade da Lei Maria
da Penha, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) trabalha no sentido de
divulgar e difundir a legislação e facilitar o acesso à Justiça da
mulher que sofre com a violência. Para mais informação, acesse aqui.
A lei brasileira inspirou o Timor Leste a
elaborar uma legislação para proteger a integridade das mulheres
timorenses. Convidada a participar de debates naquele país, Sônia Amaral
afirmou que, em relação à violência de gênero, a cultura do Timor ainda
é de extrema leniência. “Organizações internacionais se mobilizam para
conscientizar a população do Timor sobre a existência da lei de
violência doméstica. No Timor, a sociedade e a própria polícia têm pouca
ou nenhuma informação sobre a lei que visa combater a violência
doméstica”, observou a magistrada.
Segundo ela, ainda é frequente naquele
país os processos judiciais contra companheiros violentos estacionarem
na Justiça. “Muitos juízes consideram esses crimes como menos
importantes e avaliam que judicializar esses problemas provocaria a
separação da família”, afirmou a juíza, que visitou o Timor a convite do
Banco Mundial.
Para a magistrada, apesar da maior
consciência da sociedade, o Brasil, assim como o Timor e outros países,
ainda precisam melhorar muito a capacitação dos agentes do Direito,
porque o Judiciário ainda não tem a visão completa da questão que
envolve a violência contra a mulher.
“Pegue como exemplo o caso de Elisa
Samúdio. A juíza não concedeu medida protetiva alegando que, como era
namorada, aquela relação não configurava relação doméstica quando, na
verdade, a lei objetiva proteger a violência em decorrência do gênero”,
comparou a magistrada, referindo-se ao caso da ex-amante do goleiro
Bruno Fernandes, assassinada em Minas Gerais, a mando dele.
O relatório da OMS concluiu que quase
dois quintos (38%) de todas as mulheres vítimas de homicídio foram
assassinadas por seus parceiros, e 42% das mulheres que foram vítimas de
violência física ou sexual por parte de um parceiro sofreram lesões
como consequência.
–
Enviada por José Carlos para Combate Racismo Ambiental.
Fonte: Combate Racismo Ambiental !
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Primeira aula: matérias analisadas
Seguem os links para as matérias analisadas na aula de hoje:
- Transporte público ruim afeta saúde, educação e cultura da população, dizem especialistas
- Índice de mortalidade infantil reduz 82,33% no Ceará em 30 anos
- Mortalidade infantil no Ceará cai 82,33% em três décadas, diz IBGE
- Tem água pra ver, mas não pra beber
- Maior mina de amianto do Brasil espera Sertões na chegada da 8ª etapa
- Médico da Fundacentro critica “racismo ambiental” do Brasil na exportação de amianto a países
- População está informada, mas ainda não põe em prática
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
O transporte público!
Como podemos relacionar essa matéria sobre transporte público, com o conceito de promoção da saúde?
Transporte público ruim afeta saúde, educação e cultura da população
Os efeitos negativos de um transporte público caro e de má qualidade não estão restritos à questão da mobilidade urbana. Prejudicam também outras áreas vitais para a vida do cidadão, como saúde, educação, finanças e cultura. Especialistas e integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) consultados pela Agência Brasil avaliam que a mobilidade urbana está diretamente relacionada à qualidade de vida, além de ser um dos maiores causadores de estresse da vida das pessoas.“É um trauma para todo mundo. Principalmente para quem fica em pé, duas horas, crucificado, com alguém tentando pegar bolsa, apalpar. Não é à toa que as pessoas estão preferindo usar motocicletas, mesmo que isso represente risco a própria integridade física por causa dos acidentes, e não é à toa que essas manifestações conseguiram tantas adesões”, disse à Agência Brasil o doutor em políticas de transporte pela Universidade Dortmund, na Alemanha e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim Aragão.
As manifestações citadas pelo especialista foram iniciadas pelo MPL em São Paulo. O movimento tem, como um de seus interlocutores, o professor de história Lucas Monteiro. “Defendemos Tarifa Zero porque, além de ser a única forma de as pessoas terem acesso à cidade, o transporte público beneficia áreas vitais como saúde e educação. Por isso já imaginávamos que nossa luta se espalharia pelo país, mas não que iria alcançar a dimensão que alcançou”, disse à Agência Brasil.
De acordo com o representante do MPL, o incentivo ao uso de transportes individuais causa também problemas como aumento da poluição e do número de atropelamentos, o que resulta em mais gastos e problemas para a saúde pública. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2010, 42.844 pessoas morreram nas estradas e ruas do país. Desse total, 10.820 acidentes envolveram motos. No mesmo ano, o gasto total do Sistema Único de Saúde (SUS) com acidentes de trânsito foi R$ 187 milhões. Só com internação de motociclistas foram gastos R$ 85,5 milhões.
Além disso, acrescenta Monteiro, diversos tratamentos de saúde deixam de ser feitos porque os pacientes não têm condições de pagar pelo deslocamento. E o problema relacionado à falta de condições para custear os transportes também afeta o direto e a qualidade da educação.
“Frequentei muitas às escolas públicas. É comum alunos faltarem aulas por não terem dinheiro para ir à escola. Além do mais, direito à educação não está restrito a apenas ir à escola ou ao banco escolar. Os estudantes precisam ter acesso à cultura, a visitar museus. E, sem circular, não há como ter acesso a isso. A grande maioria não vai ao centro da cidade, museus, centros culturais para complementar sua formação”, disse Monteiro.
Segundo Aragão, dificuldades para mobilidade urbana afetam diretamente o rendimento escolar de jovens e crianças, que ficam cansados e com o sono sacrificado. “É um fator a mais a prejudicar o rendimento, além da qualidade de instalações do ensino público. Da mesma forma, afeta também a evasão escolar, a formação de profissionais e a produtividade do país”, disse o especialista.
“A mobilidade bloqueia inclusive a vida social do cidadão de baixa renda, que fica sem acesso a entretenimento, cultura e lazer. Esses são privilégios das pessoas motorizadas. Uma família de quatro pessoas que queira se deslocarem da periferia até um parque no centro da cidade gastará R$24, caso a passagem unitária custe R$3. Para quem recebe salário mínimo, isso é impossível”, disse.
Arquiteto, urbanista e especialista em transporte público, Jaime Lerner diz que por trás das manifestações iniciadas pelo MPL está o descrédito nas políticas públicas e a falta de respostas à sociedade, sobre os diversos serviços públicos prestados a ela. “E tudo fica mais fácil em todas as áreas quando se tem um bom transporte público”, disse o ex-prefeito de Curitiba (PR).
Muitas das mobilidades foram anunciadas sem sequer estudar a própria cidade, avalia Lerner. Segundo ele, é importante entender a cidade como um sistema de estrutura de vida, trabalho, movimento e mobilidade juntos. No fundo, acrescenta, faltam decisões políticas, e, em geral, essas decisões são voltadas para soluções mais caras.
“O Brasil é rápido em fazer coisa errada e demorado em fazer a coisa certa”, disse. “Sustentabilidade é equação entre o que você poupa e o que você desperdiça. Portanto, se tiver de se deslocar por distâncias cada vez maiores, é óbvio que a coisa não vai funcionar"
Fonte: O Povo online!
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Apresentação do Curso: Promoção da saúde e combate as opressões!
MINI
CURSO 01 (MC 01)
A
PROMOÇÃO DE SAÚDE E O COMBATE AO MACHISMO, AO RACISMO E À
HOMOFOBIA.
MINISTRANTES:
Lana Bleicher (Faculdade de Odontologia/Ufba) e Jair Batista da Silva
(Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Ufba)
RESUMO: O
motivo pelo qual o mero acesso à assistência médica não é capaz de permitir aos
sujeitos
o pleno gozo de boa saúde pode ser explicado pelo conceito de Promoção de
Saúde. A
inadequação das políticas públicas, a submissão a condições adoecedoras de
trabalho
e o convívio com as mais variadas formas de violência estrutural são marcas
da contemporaneidade.
O surgimento de variados movimentos sociais identitários
consegue
colocar na ordem do dia a necessidade de redefinir as políticas públicas, para
que o
direito à diversidade seja assegurado. Entretanto, é possível acompanhar diariamente
nos jornais de grande circulação a ocorrência de ataques machistas, racistas
e/ou homofóbicos, tanto em relações interpessoais quanto por parte das instituições.
Este curso objetiva proporcionar a reflexão sobre a influência do machismo, do
racismo e da homofobia na saúde e instigar a busca de formas de enfrentá-los.
VAGAS
DISPONÍVEIS: 25
PROGRAMAÇÃO:
Segundas
12 e
26/ago; 09 e 23/Set;
07 e
21/out; 04 e 18/Nov
HORÁRIO:
15h às
17h
Apresentação do projeto Cursos Livres MAM-BA/UFBA
Esse
projeto, resultado da parceria entre o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)
e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio da Pro - reitoria de
Extensão (PROEXT), toma como base a experiência da Universidade de Todos os
Saberes (L'Université de Touslessavoirs–UTLS), criada pelo governo da França
durante a passagem do milênio a fim de divulgar para todo público interessado
os últimos avanços da ciência, situando o cidadão diante dos desafios de seu
tempo. A partir da provocação "Como ser feliz no Século 21?",
professores de diferentes colegiados da UFBA foram estimulados, via edital, a
estruturar propostas educativas divididas em 06 (seis) Mini Cursos independente,
compreendendo práticas e saberes diversos das várias áreas das ciências, da
cultura, das artes e da tecnologia.
Pretende-se
de desenvolver e aplicar, sob uma perspectiva interdisciplinar, atividades de
formação sistematizadas em ambiente extra-acadêmico.
Qualquer
pessoa pode participar dos cursos, ministrados, cada um, por dois professores
da UFBA de diferentes áreas. As aulas acontecem até novembro de 2013, de
segunda a quarta, de forma intercalada e com frequência quinzenal. Os
interessados podem se inscrever em um ou em todos os Mini Cursos e receberão
certificados na conclusão.
Todas as
atividades serão gratuitas e direcionadas à sociedade em geral.
Cursos
oferecidos:
Minicurso
01 (MC 01) - A promoção de saúde e o combate ao machismo, ao racismo e à
homofobia.
Ministrantes:
Lana Bleicher (Faculdade de Odontologia/Ufba) e Jair Batista da Silva
(Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Ufba)
Vagas
disponíveis: 25
Aulas às
segundas-feiras – 12 e 26/ago; 09 e 23/set; 07 e 21/out; 04 e 18/Nov
Horário:
15h às 17h
Minicurso
02 (MC 02) – Entre muros: memórias coletivas.
Ministrantes:
Celida Salume Mendonça (Escola de Teatro/Ufba) e Leda Maria Fonseca Bazzo
(Instituto de Ciências da Saúde/Ufba)
Vagas
disponíveis: 50
Aulas às
terças-feiras – 13 e 27/ago; 10 e 24/set; 08 e 22/out; 05 e 19/Nov,
Horário:
9h às 11h
Minicurso
03 (MC 03) - Vida financeira equilibrada com o esporte: enfrentando os desafios
contemporâneos diante do meio ambiente – aspectos práticos.
Ministrantes:
Auristela Felix de Oliveira Teodoro (Faculdade de Ciências Contábeis/UFBA) e
Erick Samuel Rojas Cajavilca (Instituto de Ciências Ambientais e
Desenvolvimento Sustentável – ICAD/UFBA)
Vagas
disponíveis: 50
Aulas às
quartas-feiras – 14 e 28/ago; 11 e 25/set; 09 e 23/out; 06 e 20/nov.
Horário:
15h às 17h
Minicurso
04 (MC04) - Produção de novas substâncias e os impactos socioambientais: o que
a química tem a ver com isso?
Ministrantes:
Edílson Fortuna de Moradillo (Instituto de Química/Ufba, Faculdade de
Educação/Ufba e Instituto de Física/Ufba) e Lílian Rodrigues Símplicio
(Instituto de Química/Ufba)
Vagas
disponíveis: 50
Aulas às
segundas-feiras – 19/ago; 02, 16 e 30/set; 14 e 28/out; 11 e 25/nov
Horário:
15h às 17h
Minicurso
05 (MC 05) - Possíveis iconografias da diáspora: um diálogo entre as artes
visuais, moda e música.
Ministrantes:
Caroline barreto de Lima (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/UFBA) e
Laila Andresa Cavalcante Rosa (Escola de Música/UFBA)
Vagas
disponíveis: 50
Aulas às
terças-feiras – 20/ago; 03 e 17/set; 01, 15 e 29/out; 12 e 26/Nov
Horário:
9h às 11h.
Minicurso
06 (MC 06) - Porque e como fazer novas formas de vida: direitos dos povos e
comunidades tradicionais.
Ministrantes:
Júlio Cesar de Sá Rocha (Faculdade de Direito/Ufba) e Ordep Serra (Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas/Ufba)
Vagas
disponíveis: 30
Aulas às
quartas-feiras – 21/ago; 04 e 18/set; 2, 16 e 30/out; 13 e 27/Nov
Horário:
9h às 11h.
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